sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Médico Veterinário


A Medicina Veterinária é a ciência médica que se dedica á prevenção, controle e erradicação e tratamento das doenças, traumatismo sou qualquer outro agravo á saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e sub-produtos de origem animal para o consumo humano, busca também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimentos de origem animal, através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos.
Sua formação básica em ciências biomédicas, com conhecimentos nas áreas de epidemiologia e saneamento ambiental.
O veterinário vem ocupando espaço na saúde pública. Em 1946, a OMS criou a Saúde Pública Veterinária designando algumas atribuições para este profissional: controle de zoonose, higiene dos alimentos, assistência técnica e sanitária dos animais sob qualquer forma no planejamento e a execução da defesa sanitária animal, inspeção e a fiscalização sob o ponto de vista sanitário, higiênico e tecnológicos, matadouros, fábricas de laticínios, frigoríficos, entreposto de carne, leite, ovos, peixes e mel todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação armazenagem e comercialização, tem demonstrado capacidade e competência para atuar nas equipes de Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Ambiental. No Brasil este espaço vem sendo ocupado gradativamente nos diferentes níveis de gestão ( federal, estadual e municipal.
Estes profissionais, quanto aos engenheiros, arquitetos e agrônomos são amparado pelo salário mínimo profissional, pela lei 4950, de 22 de abril de 1966, criado pelo Presidente Arthur Costa e Silva.
Há um vasto campo de trabalho nas atividades de ensino, exercendo função como professor de escolas técnicas e de universidades, pesquisas realizadas nas empresas públicas estaduais e federais e nos serviços de extensão rural nas empresas públicas estaduais locais.
Estes profissionais estão expostos diversos riscos:
Riscos Biológicos: Os riscos biológicos que são considerados biológicos são provocados por seres vivos (seres biológicos) como exemplo vírus, fungos, bactérias, protozoários e bacilos.
Riscos de Acidentes variados falta de iluminação, probabilidade de incêndios, explosão, piso escorregadio, armazenamento, ferramenta inadequados, maquinas defeituosas, mordidas de cobras, aranha e escorpião.
Riscos Ergonômicos local de trabalho, levantamento, transporte de peso, sem meios auxiliares corretos, postura inadequada.
Doenças Ocupacionais: São os agravos a saúde associados a ocupação que podem ser prevenidos doenças dermatite, asma, edema pulmonar,hepatite tóxica e raiva.
A biossegurança é o conjunto de ações voltadas, para á prevenção, minimização, ou eliminação de riscos eminentes ás atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando á saúde do homem, dos animais, a prevenção do meio ambiente e a qualidade dos resultados.
Maiores causadores de acidentes manipulação de lâminas, necrópsia, derramamento, manipulação de seringas cabine de segurança biológica, pipeta e inoculação de animais.
Objetos causadores de injúrias seringas para medição, bisturis, tubos de coletas á vácuo, agulhas acesso venoso.


Aloísio Sacramento  
Engenheiro Agrônomo/ Engenheiro de Segurança do Trabalho


sábado, 7 de janeiro de 2017

POLUIÇÃO SONORA

Gostaria de enfocar, um dos mais graves problemas urbanos contemporâneo, que é representado pela poluição sonora, causado pelo excesso de ruídos, gerado pela circulação de veículos, má localização industrial, aeroportos, comercio. Fontes de poluição sonora: Clubes, bares, restaurante, carro de publicidade (propaganda), maquinas e motores, templos protestantes, viaturas, veículos particulares. 
Poluição sonora: É a degradação do ambiente e do individuo, que nela habita, provocada pela emissão sonora, acompanhada de suas vibrações. 
A poluição sonora considerada entre as formas de poluição a de mais difícil de controle, pois não deixa os, seus efeitos malévolos, via de regra, só são detectados e sentidos algum tempo. 
Efeitos provocados pela poluição sonora:  
Efeitos psicológicos: Perda de concentração, embaraço na conversações, perda de reflexão, hipotencia sexual, irritação permanente, perda de inteligibilidade das palavras. 
Efeitos fisiológicos: Perda auditiva até a surdez permanente, dores de cabeça, dilatação das pupilas, fadiga, loucura, distúrbios cardiovasculares, gastrite, distúrbios hormonais, alergias, acumulo de frequência cardíaca, contração dos vasos sanguíneos. 
Alterações biológicas: Mudança na produção de cortisona, mudança na produção de hormônios na tireoide, mudança na produção de adrenalina, mudança na glicose sanguínea, mudança na proteína do sangue, fracionamento dos lipídios do sangue.
Sugiro aos gestores municipais promover capacitações em poluição sonora no quadro dos agentes de fiscalização, com carga horaria de 16 horas, com aulas teóricas e práticas, no sentido de coibir a poluição sonora local. 

Aloísio Sacramento 
Engenheiro Agrônomo/ Engenheiro  de Segurança do Trabalho

NR-16 TRANSORTES PERIGOSOS

Para  os  fins desta Norma são consideradas atividades ou operações  perigosas as  executadas com  explosivos sujeitos a degradação química ou autocatalítica, ação de agentes  exteriores  tais como calor, umidade, faíscas e atritos.
Explosivos são substâncias capazes de rapidamente transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas. Exemplos: dinamite, pólvora negra, espoleta, nitroglicerina e nitrocelulose.
Atividades perigosas segundo a NR-16  envolve operações perigosas executadas com explosivos sujeitos:
Quando a degradação química ou autocalítica, ação dos agentes exteriores, tais como calor, umidade, fogo, faíscas, fenômenos sísmicos, choques  e atritos.
Fundamento legal  para o enquadramento das radiações ionizantes como agentes de periculosidade  considerando a existência da Portaria Ministerial do Ministério do Trabalho e Emprego número 518 de 2003, entende-se  como atividades perigosas envolvendo  radiações  ionizantes:
Atividades de operação e manutenção de reatores nucleares, atividades com operação em aparelhos de  Raio-x, com irradiadores de radiação gama, beta ou neutrons, atividades de medicina nuclear, descomissionamento  de instalações nucleares e radiativos, descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minérios .
Adicional de periculosidade  é o adicional que deve ser pago ao trabalhador, que realiza atividades de risco em áreas de riscos . O excesso de trabalho em condições de  periculosidade
Assegura ao trabalhador a recepção de  30 por cento, sobre o salário  sem acréscimo  resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos  lucros da  empresa.
Agentes de periculosidade  líquidos  inflamáveis e explosivos regulamentada pela lei  numero 6514 de 2007, através da NR-16 tendo sua existência jurídica assegurada  nos artigos 193 a 197 da CLT. Considera-se  liquido  inflamável todo  aquele que possuir  ponto de fulgor  superior a 70 graus centígrado.
Eletricidade  a periculosidade por eletricidade  foi regulamentada definitivamente  pelo  Decreto número 93.412 de 14 de outubro de 1985.
Sugestão: Os  profissionais do SESMT devem manter  um  laudo autorizado , segundo a NR-16 , líquidos, gases, explosivos  e radiações  ionizantes e o Decreto número 93.412 de 1986 eletricidade de forma a assessorar  a  alta administração, mantendo atualizada com relação a uma possível vulnerabilidade de gerar  um passivo  trabalhista. A empresa não deve esperar a ocorrência de litígios trabalhistas  para  elaborar  um laudo de periculosidade.
Riscos verificados na Cidade do Salvador Nos postos de combustível  ocorre falta de sinalização, sem placas de aviso, quando no abastecimento é constatado o uso de telefone celular, funcionários sem o uso do EPI-equipamento de proteção individual, luvas e mascaras, transporte de GLP em motos, triciclo sem  placa de sinalização, EPI, capacete, transporte de  passageiros clandestinos usados  em linhas  para o interior, sem condições de trafegar, devido ao estado de conservação, dos veículos  e  também ambulâncias da SAMU  no transporte de pacientes  vindo  do interior, sem sinalização adequada,  equipamentos  desgastados pneus, sirene, maca, condutores  sem  treinamento e capacitação em primeiros  socorros  para atendimento  de  emergência  e urgência.

Aloísio Sacramento 
Engenheiro Agrônomo/ Engenheiro de Segurança do Trabalho