terça-feira, 27 de maio de 2014

Governo cria alternativas para combater mosca-negra-dos-citros 

O Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), promoveu uma palestra proferida pelo pesquisador Rêmulo Araújo Carvalho, no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca, para apresentar alternativas agroecológicas para o combate da mosca-negra-dos-citros nas regiões produtoras do Brejo paraibano.
A mosca-negra é considerada uma das piores pragas dos citros, podendo reduzir drasticamente a produção dos frutos. A praga, de origem asiática, foi identificada aqui na Paraíba em 2009, principalmente nas regiões do Brejo. Como resposta ao problema, o governo estadual, em 2010, fez um “tratamento de choque” utilizando agrotóxicos. No entanto, esse fato encontrou resistência entre produtores agroecológicos.
De acordo com o Rêmulo Araújo Carvalho, a partir desse impasse, foram iniciadas pesquisas para utilizar produtos alternativos no controle dessa praga. Foram testados mais de 50 produtos, entre os quais foram selecionados o detergente neutro e o óleo da casca de laranja. Esses produtos são alternativas economicamente viáveis. Para se ter uma ideia, ao utilizar o óleo casca da laranja se gasta, por cada hectare, em média R$ 1.300 por ano, valor que dividido pela quantidade de laranja produzida sai por menos de um centavo por fruto. Com o detergente neutro se gasta R$ 300 reais por hectare para fazer 12 aplicações, sendo uma opção ainda mais barata.
Esses produtos alternativos são de baixo impacto ambiental e eficazes no combate à mosca-negra-dos-citros e podem substituir as pulverizações de inseticidas em plantios atacados, segundo explicou o pesquisador. “Com apenas uma aplicação se mata os adultos e as primeiras fases da forma jovem do inseto. No entanto, é importante destacar aos produtores que existem várias etapas dessa praga e, dependendo da fase, é necessária mais de uma aplicação para se atingir 100% de mortalidade. Além disso, as pulverizações devem ser continuadas mensalmente”.

Essa pesquisa, inédita no mundo, ainda originou 10 trabalhos científicos, que foram apresentados no XVII Congresso Internacional de Proteção de Plantas, em 2011, nos Estados Unidos. O congresso é realizado de quatro em quatro anos e reúne novidades tecnológicas para o combate de pragas e doenças de culturas agrícolas no mundo, sendo de grande importância para a pesquisa agropecuária paraibana ter 10 trabalhos aceitos no evento.Validação – Para a execução dessa etapa, foi feita uma parceria com o Projeto Cooperar, do Governo do Estado, que financiou a compra dos equipamentos, os produtos alternativos e os serviços de pulverização utilizados. A validação desses produtos alternativos no combate da mosca-negra-dos-citros foi feita durante um ano, numa área de dois hectares, no município de Matinhas, no Brejo paraibano.O detergente e o óleo de casca de laranja foram aplicados em plantios de laranja e tangerina para se observar sua eficiência em condições de plantio comercial. Durante o período de validação, foi confirmado que, apesar da existência da praga nas propriedades circunvizinhas, o campo de validação permaneceu livre de infestação, pois tanto o detergente como o óleo de laranja são muito eficientes em matar as fases jovens da mosca-negra-dos-citros, quebrando o seu ciclo biológico e impedindo a sua proliferação.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Rosil Cavalcante - Centenário

No ano de 2015, é comemorado centenário do Compositor Rosil Cavalcante, contemporâneo de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Gurdurinha. Rosil é natural de Macaparana Pernambuco, radicado em Campina Grande Paraíba, autor dos gêneros da musica regional nordestina, como baião, xote, coco. O mesmo foi radialista, apresentador de televisão e de radio, onde apresentava todas as noites o Programa Forró do Zé Lagoa, na radio Borborema Campina Grande, com grande audiência.

Poucos brasileiros conhecem sua obra, deu grande contribuição para a MPB, como na base da chinela, o canto da ema, Sebastiana, faz força Zé, meu cariri e tropeiros da Borborema hino desta Cidade. Musicas interpretadas por Jackson do Pandeiro, Marines, Luiz Gonzaga, Genival Lacerda mais conhecido como Senador do Rojão e Zé Ramalho.

Lembro quando estudante da Escola de Agronomia de Areia da UFPB, na década de 1970 existia na rodoviária velha uma praça com seu nome.


Sugestão:

Sugiro que o Gestor de Campina Grande Engenheiro Agrônomo Romero Rodrigues, para o evento do São João de 2015, prestar uma homenagem, tributo do legado deixado por este compositor nordestino, que amava essa terra, berço da cultura paraibana.

Aloísio Sacramento

Engenheiro Agrônomo




sexta-feira, 16 de maio de 2014

PA: Justiça proíbe lançamento aéreo de agrotóxicos em arrozal no Marajó

A Justiça Federal proibiu o lançamento de agrotóxicos por aviões na Fazenda Reunidas Espírito Santo, no arquipélago do Marajó, no Pará. Enviada para publicação no Diário Oficial na última terça-feira, 6 de maio, a decisão liminar (urgente) determina que a prática só poderá ser realizada quando os responsáveis tiverem atendido a legislação sobre registros e licenças relacionadas à aviação agrícola.
A reportagem foi publicada pelo Ministério Público Federal no Pará, 12-05-2014.
Caso a decisão seja descumprida, a multa prevista contra os responsáveis é de R$ 5 mil por dia de desobediência à Justiça. A propriedade é do fazendeiro Renato de Almeida Quartiero, filho do deputado federal Paulo CésarQuartiero, retirado da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde também explorava a monocultura do arroz.
Em sua decisão, o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves registrou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou não ter recebido requerimento de empresa de aviação agrícola pedindo para operar emCachoeira do Arari, onde está localizada a Fazenda Reunidas Espírito Santo.
A ação que motivou a decisão foi ajuizada pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) em 20 de novembro de 2013, Dia da Consciência Negra. Assinada pelos procuradores da República Bruno Araújo Soares Valente e Felício Pontes Jr., a ação denunciou que o lançamento de agrotóxicos por aviões nas fazendas de arroz de Renato Quartierotem impactado várias comunidades vizinhas, inclusive quilombolas.
“É importante ressaltar que, por razões de segurança operacional, não se permite a aplicação aérea de agrotóxicosem áreas situadas a uma distância de até 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros, mananciais de água para abastecimento da população, sendo as aeronaves proibidas de de sobrevoar tais áreas”, destacou a ação doMPF/PA.
Eia/Rima – Além de pedir à Justiça que proibisse o fazendeiro de voltar a colocar a saúde dessas comunidades em risco, o MPF/PA também solicitou na ação que Renato Quartiero fosse impedido de utilizar um porto localizado em área quilombola, hoje explorado pelo fazendeiro para escoamento da produção dos arrozais, e que o Estado do Pará fosse obrigado a a exigir a realização de Estudos de Impactos Ambientais e do Relatório de Impactos Ambientais (Eia/Rima) para a plantação de arroz na fazenda.
Em setembro do ano passado, o MPF/PA e o Ministério Público do Estado do Pará encaminharam recomendação à Secretaria de Estado de Meio Ambiente para que fosse feito o Eia/Rima. A Sema, no entanto, respondeu informando que não considerava adequado ao caso a exigência desses estudos, e sim estudos do tipo Relatório de Controle Ambiental (RCA). Na ação, Soares Valente e Pontes Jr. destacam que esse tipo de exceção é aplicável apenas para certos projetos de extração mineral.
Na decisão liminar, o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves determinou que a análise da questão do Eia/Rima será feita durante os próximos passos do processo judicial, e considerou não haver provas sobre a utilização de porto em área quilombola. O MPF/PA está analisando se vai recorrer contra esses itens da decisão.
Processo nº 0032727-30.2013.4.01.3900 – 9ª Vara Federal em Belém.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

                                                                                   Jumento pega.



Jumento pega é resultado do cruzamento de asininos egípcios, italianos e sicilianos.
Este animal serviu de montaria para o menino Jesus Cristo, utilizado como meio de transporte no semi-árido nordestino, também usado na tração animal para o preparo do solo, no plantio das culturas de subsistência como milho (Zea Mais), feijão (Phaseolus Vulgaris), cantada na musica de Luiz Gonzaga, apologia ao jumento, “ele é nosso irmão”.
E em eventos como concurso de marchas, cavalgadas, corridas de jegues.
Atualmente, possui 900 mil asininos, concentrados nos Estados do Nordeste.
Na rodovia Natal a Fortaleza nas proximidades Mossoró e Apodi, RN, são constatados animais soltos na pista, onde seus donos os abandonaram.
Através da policia rodoviária federal, vem realizando uma campanha no sentido da apreensão dos mesmos na pista.
O Sr. Eribaldo Nobre, produtor rural de Apodi, está contribuindo na proteção, estadia, ração e no manejo dos mesmos.
Onde se encontra a Associação de proteção dos animais, tendo em vista que o Promotor de Justiça de Apodi Sr. Silvano Brito defendendo o abate desta espécie, também a Defesa Sanitária do Estado, liberou certificação para o abate, chegando sua carne para os restaurantes locais.

Aloísio Sacramento

Engenheiro Agrônomo.







quinta-feira, 1 de maio de 2014

Cruz das Almas- BA


Cidade do Planalto e Cidade Universitária conhecida nacionalmente pela Escola de Agronomia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), que acolhe estudantes da Bahia e de outros Estados, sediando a atual UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia). Faz lembrar trotes com os calouros, promovidos por estudantes veteranos.

Toda nossa geração foram alunos do CEAT (Colégio Estadual Alberto Torres) com seu corpo docente na maioria Professores da Escola de Agronomia, que contribuíram na nossa formação acadêmica. Lembro quando criança, que o Bairro da Suzana, era roça de inhame do Sr. Manezinho Rebouças. A festa do São João, das guerras de espadas, os turistas chegavam e se encantavam com o tratamento do povo cruzalmense, movimentando o comercio local.

Atualmente, nossa terra tem mudado bastante nos finais de semana, com ritmos e embalos, promovendo diversos eventos em casa de show, sem acústicos, sem alvará sonoro, provocando desta forma a poluição sonora, sem a devida fiscalização da Secretária de Meio Ambiente desta Prefeitura, desrespeitando a lei vigente de poluição sonora deste Município.
Quanto á Segurança Pública fica a desejar, ocorrendo roubos, assaltos, homicídios na zona urbana e rural. Onde a população vive amedrontada.

Sugestões:
Caro Conterrâneo sugere realizar uma campanha contra á violência, não ao uso de drogas, através da Diocese, Prefeitura, Centros Espíritas, Igrejas Evangélicas, Alcoólicos Anônimos, Maçonaria, Inspetoria do CREA, Ministério Público no sentido de catequizar, evangelizar, implantação de projetos sociais, campanhas educativas, casa de recuperação para os cidadãos que estão precisando para ouvir as palavras, que levem á acreditar e ter fé em Deus, visando á integração, á recuperação e á inclusão dos cidadãos na sociedade.

Aloísio Sacramento

Engenheiro Agrônomo